Como desenvolver o poder de decisão?

Muitos de nós temos a tendência para classificar as pessoas que nos rodeiam de fracos ou fortes pela forma como tomam decisões. Na realidade, mesmo quem aparentemente não toma decisões, apesar de achar que não, está sim a tomar uma importante decisão, a de dar esse poder a outros. O que está, então, por trás da tomada de decisão?

O que faz umas pessoas serem destemidas e arrojadas e outras amedrontadas e acomodadas é o modelo Causa-Efeito.

Qual a diferença entre estar em causa e estar em efeito?
Estar em causa significa assumir a responsabilidade do que lhe acontece, assumindo o poder do comando da vida, ou seja, assume o poder de decidir. Por outro lado, estar em efeito significa desresponsabilização, o que a/o coloca numa situação de dependência e de inércia. Na maioria das vezes protegemo-nos atrás de uma crença antiga, despoletada por um acontecimento, para justificar a própria inércia e para culpar as coisas menos boas que nos acontecem, sem percebermos que existem tantas outras crenças empoderadoras pelas quais as podemos substituir e obter assim finais bem distintos.

Quando estamos em efeito recorremos constantemente às desculpas. O medo de errar, de falhar e de ser insuficiente ou julgado leva a que deixem as decisões para terceiros. A razão fundamental é o medo de viver com a culpa, ninguém suporta, só que, pôr-se em causa é ser responsável e nada tem a ver com o ser culpado.

É tudo uma questão de atitude.
Optamos por ficar a lamentar o que nos aconteceu ou reagimos e utilizamos esse facto a nosso favor, passando de coitadinhos a vencedores.

Tudo começa na forma como comunicamos connosco mesmos, com o nosso “eu”. E o controlo do eu resulta da nossa comunicação interna.

Devemos passar a aceitar que as coisas acontecem “para mim” com um único objetivo de “me fazerem crescer”.
Não há falhas, nem erros, mas, sim, aprendizagem. Desta forma estamos a chamar a responsabilidade de tudo o que nos acontece a nós mesmos. Estamos automaticamente a assumir uma posição de poder, ou seja, deixamos de estar em efeito e passamos a estar em causa, e assim adotamos de imediato o poder de decisão.

A forma como nos relacionamos com os outros é um fator que também determina o controlo que obtemos pelo que nos acontece.
Mais precisamente, sabemos que comportamento gera comportamento, logo, se assumirmos a responsabilidade pela forma como comunicamos com os outros, independentemente da forma como eles comunicam connosco, estamos, mais uma vez, a assumir uma posição de liderança pela vida, colocando-nos em causa.

Se assumirmos a responsabilidade pelo atingimento ou não dos nossos objetivos e não culpabilizarmos nada, nem ninguém pelo insucesso quando acontece, assumimos uma posição de liderança pelos resultados que alcançamos, sejam positivos ou negativos, e com esta atitude colocamo-nos em causa.

E os fatores externos que não controlamos?
Por fim, mesmo quando existem fatores externos que não controlamos e que nos afetam diretamente, podemos sempre criar alternativas para lidar e/ou minimizar os efeitos e a forma como nos sentimos perante tais fatores.

Quando estamos em efeito, continuamos na zona de conforto e não agimos, não tomamos qualquer ação e não assumimos responsabilidade pelo que nos acontece. Ficamos em estado de vítima, somos a/o coitadinha/o e assim não vencemos.

Vejamos um exemplo:

Efeito – “Este objetivo é demasiado ambicioso?”
Causa – “O que posso fazer para alcançar este objetivo?”
Então, como podemos desenvolver o poder de decisão?
Grande parte das pessoas não escolhe o lugar para se sentar no restaurante, nem sequer escolhe o que comer! Não escolhe onde vai passar férias, nem passear ao fim-de-semana. A verdade é que estas pessoas criam um padrão de comportamento que se torna tão enraizado que até mesmo as coisas mais simples da vida deixam para outros decidirem. Então, como alteramos este comportamento e interrompemos este padrão? É simples: iniciar lentamente, dia após dia, tomadas de decisão sobre o que comer, onde ir, o que ver, tudo o que requer decisões. A mente vai adquirindo um novo canal neuronal e dissipa-se o anterior padrão. Assim, aos poucos vamos adquirindo mais e mais o poder de decidir e comandar a nossa vida.

O que escolhes ser: vítima ou protagonista?
Ou somos vítimas ou protagonistas da nossa vida. Decide agora de que lado queres estar.

A Tua Mentora
Alexandra Guimarães

Empowering People Everyday

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Alexandra Guimarães

Especialista em Desenvolvimento

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